"Os EUA, por princípio, não estão interessados na restauração da Síria, porque toda sua política visa provocar destruição e sofrimentos", sublinhou o militar.
O militar sírio sublinhou em uma conversa à Sputnik Árabe que "o direito de resolver os assuntos internos do país pertence exclusivamente ao povo deste país".
"Ninguém tem o direito até de expressar sua opinião em relação aos assuntos internos de outro Estado. Qualquer decisão política da crise síria apenas pode ser uma resposta às aspirações do povo sírio, e não para satisfazer interesses estrangeiros", continuou Heitham Hassun.
"A política dos EUA para dividir a Síria entrou em um beco sem saída, porque o exército sírio alcançou grandes sucessos na libertação de uma grande parte do país dos terroristas. Hoje em dia, o exército, junto com seus aliados Rússia e Irã, está terminando a liquidação dos militantes da Frente al-Nusra da província de Idlib", enfatizou o militar.
Segundo disse o general, a Casa Branca está contra as ações do governo sírio e visa manter suas posições no nordeste do país para alcançar a desejada divisão do território.
"Provavelmente, eles vão conseguir algum tipo de coordenação com os turcos no noroeste na Síria, na província de Idlib", especificou Heitham Hassun.
"Contudo, graças aos esforços do exército sírio e dos seus aliados, todos os planos estadunidenses vão fracassar. A presença americana na Síria é uma ocupação. Por isso, o governo e as estruturas de segurança vão tomar as medidas necessárias para combater esse fenômeno", resumiu.