As informações são do The Guardian.
"Estamos falando aqui de nada menos que o lugar central nesta cidade, onde as pessoas foram levadas para serem torturadas", disse Norbert Hackbusch. Ele participava de um protesto em frente ao recém-inaugurado centro comercial.
Outros manifestantes traziam fotos de parentes seus mortos pelo nazismo.
Quando o imóvel foi vendido pelo poder público em 2009, por uma quantia que não foi divulgada, havia uma recomendação de que um espaço de mil metros quadrados fosse reservado para destacar seu passado.
As referências ao nazismo, entretanto, ocupam um espaço de cerca de 70 metros quadrados no fundo de uma livraria. O local tem mais de 100 mil metros quadrados, 88 flats, um hotel com 126 quartos, restaurante, bares, boutiques e um terraço.
As autoridades de Hamburgo afirmaram que irão trabalhar com ativistas e o centro de memória de um campo de concentração da região para remodelar o local.