Donetsk vê sinais de preparação da ofensiva pela Ucrânia

© Sputnik / Dan LevyCombatentes da República Popular de Donetsk
Combatentes da República Popular de Donetsk - Sputnik Brasil
Nos siga no
A República Popular de Donetsk acredita que as Forças Armadas da Ucrânia provavelmente estão se preparando para atacá-la.

Monumento a Lenin na cidade de Sevastopol, na Crimeia - Sputnik Brasil
Ucrânia suspende cortes de Crimeia e Donbass
O ministro da Defesa da República Popular de Donetsk, Vladimir Kononov não exclui que as forças especiais ucranianas são responsáveis pelo recente ataque contra o edifício do ministério.

"Acredito que é mais provável que foram o Serviço de Segurança da Ucrânia [SBU, na sigla em ucraniano] e o Serviço de Inteligência da Ucrânia que enviaram para cá seus agentes diversionistas", declarou Kononov.

Na tarde de quinta-feira (1), pessoas não identificadas abriram fogo contra o Ministério da Defesa da República Popular de Donetsk usando granadas. O acidente foi qualificado como atentado terrorista, segundo destaca um representante do comando operativo.

"Tal ação provocativa visa desestabilizar a situação na República. Ademais, não podemos excluir que o atentado terrorista está ligado com preparativos para ofensivas, realizado pelas Forças Armadas da Ucrânia", afirmou o representante.

Entretanto, ele sublinhou que não é a primeira vez que a inteligência ucraniana "usa métodos criminosos para conduzir uma guerra".

"Apelamos aos cidadãos da República Popular de Donetsk, que suas atenções e consciências garantem a segurança de vocês e da República", finaliza o comando militar de Donetsk.

Artilharia ucraniana em Donbass, foto de arquivo - Sputnik Brasil
República Popular de Donetsk: Ucrânia concentra forças em Donbass
Em abril de 2014, a Ucrânia lançou uma operação militar em Donbass, onde a rejeição de uma violenta mudança de governo em Kiev, em fevereiro do mesmo ano, deu origem à proclamação das chamadas repúblicas populares de Donetsk e Lugansk.

De acordo com a ONU, as hostilidades causaram mais de 10.300 mortes.

Os Acordos de Minsk, assinados em setembro de 2014 e fevereiro de 2015, estabelecem as diretrizes para uma solução negociada para o conflito, mas ainda não levaram a um armistício sustentável.

Feed de notícias
0
Para participar da discussão
inicie sessão ou cadastre-se
loader
Bate-papos
Заголовок открываемого материала