"Acredito que é mais provável que foram o Serviço de Segurança da Ucrânia [SBU, na sigla em ucraniano] e o Serviço de Inteligência da Ucrânia que enviaram para cá seus agentes diversionistas", declarou Kononov.
Na tarde de quinta-feira (1), pessoas não identificadas abriram fogo contra o Ministério da Defesa da República Popular de Donetsk usando granadas. O acidente foi qualificado como atentado terrorista, segundo destaca um representante do comando operativo.
"Tal ação provocativa visa desestabilizar a situação na República. Ademais, não podemos excluir que o atentado terrorista está ligado com preparativos para ofensivas, realizado pelas Forças Armadas da Ucrânia", afirmou o representante.
Entretanto, ele sublinhou que não é a primeira vez que a inteligência ucraniana "usa métodos criminosos para conduzir uma guerra".
"Apelamos aos cidadãos da República Popular de Donetsk, que suas atenções e consciências garantem a segurança de vocês e da República", finaliza o comando militar de Donetsk.
De acordo com a ONU, as hostilidades causaram mais de 10.300 mortes.
Os Acordos de Minsk, assinados em setembro de 2014 e fevereiro de 2015, estabelecem as diretrizes para uma solução negociada para o conflito, mas ainda não levaram a um armistício sustentável.