Voando sobre a zona de cessar-fogo em Idlib na Síria, o avião foi destruído por um míssil antiaéreo portátil.
Após o ataque, a Força Aeroespacial russas realizaram um ataque de míssil de alta precisão em uma área controlada pelo grupo terrorista Frente Fatah al-Sham (anteriormente conhecido como Frente al-Nusra), de onde o míssil que derrubou o lutador de jatos russos Su-25 foi supostamente lançado.
"Um ataque de grupo usando armas de precisão foi conduzido na área controlada pelo grupo terrorista Frente al-Nusra [Frente Fatah al-Sham] na província de Idlib, de onde o míssil foi lançado contra o avião russo Su-25. De acordo com as interceptações de rádio, como resultado do ataque, mais de 30 militantes de Jabhat al-Nusra foram destruídos", observou o relatório do Ministério da Defesa russo.
O Ministério da Defesa russo revelou que, de acordo com informações preliminares, o avião poderia ter sido derrubado por um sistema de defesa aérea portátil (MANPAD).
Autoridades ministeriais afirmaram ainda que o piloto ejetou da aeronave e sobreviveu à queda, mas foi morto durante um confronto posterior com terroristas. No momento, os esforços estão concentrados em recuperar o corpo do militar.
Ao longo de dois anos de operação militar na Síria, a Rússia perdeu quatro aviões e quatro helicópteros. De acordo com o vice-ministro de Defesa russo, Yuri Borisov, aeronaves modernizadas de ataque terrestre Su-25SM estão sendo utilizadas no país.
O incidente ocorreu no território controlado pelo grupo terrorista Frente Fatah al-Sham em meio a uma operação militar em curso realizada pelas forças sírias.