Gabriel reconheceu os crimes do nazismo comentando as recentes decisões do Parlamento polonês relacionadas às acusações sobre a cumplicidade dos poloneses no extermínio nazista de judeus.
"Não há dúvida alguma quem foi o responsável pelos campos de concentração, por sua gestão e assassínio de milhões de judeus europeus: os alemães", declarou ele.
Gabriel explicou que o assassinato em massa foi organizado por alemães, enquanto o papel dos colaboracionistas não tem relevância. Além disso, o ministro expressou sua confiança em que "apenas uma análise escrupulosa da própria história do povo alemão pode levar à reconciliação".
A lei prevê penas até três anos de prisão pelo uso da frase "campos de extermínio poloneses" e de outras que possam ser interpretadas como tentativa de apresentar os poloneses como cúmplices dos crimes nazistas.
É igualmente penalizada a propaganda da ideologia dos nacionalistas ucranianos e a negação do massacre de Volyn.
Os judeus poloneses, por sua vez, opinam que as novas alterações não apenas pretendem reescrever a história, mas também limitar a liberdade de expressão, alegando que a nova lei supõe castigar quem diga a verdade sobre os cidadãos poloneses que mataram seus vizinhos judeus.