Há muito produtos financeiros exóticos para comercializar e algum dia eles farão explodir o mercado, disse o multimilionário Carl Icahn à CNBC. Icahn descreveu a possível explosão como "talvez pior que a de 1929", referindo-se ao colapso nas bolsas durante a Grande Depressão.
"Esse é apenas é o início de um colapso", prevê ele.
O índice industrial Dow Jones perdeu em apenas um dia de negociação 4,6%; o índice S&P 500 − 4,1%; o Nasdaq perdeu 3,78%. O Dow Jones caiu mais de 1.500 pontos e, no fim da sessão, foi registrada uma queda de 1.175 pontos, a maior em toda sua história de 122 anos.
Ao mesmo tempo, o colapso no mercado bolsista norte-americano provocou uma reação em cadeia nos mercados mundiais. As bolsas da Ásia e Europa têm fechado em queda nos últimos dias.
Em entrevista ao canal de televisão CBS News, Yellen comentou que as valorizações constantes do mercado deveriam ser motivo de preocupação.
"Bem, não quero dizer que sejam excessivamente altas. Mas quero dizer que são altas", afirmou ela. "A relação preço/lucro das empresas está perto do limite máximo dos intervalos históricos", acrescentou ela.
Além dos preços elevados das ações, para Yellen, os da propriedade comercial também são "bastante altas" em comparação com o valor das rendas.
"Temos uma bolha? É difícil dizer. Mas é um motivo de preocupação as valorizações dos ativos serem tão elevadas", acrescentou a economista.
Alan Greenspan também lançou uma dura advertência sobre os mercados financeiros.
O colapso nas bolsas de valores dos EUA não é difícil de prever, tendo em consideração que o rendimento da dívida dos EUA a longo prazo superou os 2,8%, um nível crítico para os EUA, disse à Sputnik o economista Sergei Khestanov.
Ele sublinhou que até o fim da semana ficará claro se os índices de bolsa dos EUA caem a curto prazo ou se é o início de uma nova crise mundial.