A frota chinesa é encabeçada por destróieres e inclui ao menos uma fragata, um navio de assalto anfíbio de 30 mil toneladas capaz de transportar outros veículos, e três navios petroleiros auxiliares, segundo a Reuters. Os navios foram enviados sem explicação prévia. Não se sabe nem o seu rumo nem por quanto tempo permanecerão na zona.
Na semana passada, segundo comunicou o jornal estatal chinês Global Times, Pequim prometeu tomar medidas se a Índia enviar tropas às Maldivas.
Por sua parte, o presidente atual, Abdulla Yameen, introduziu o estado de emergência e autorizou a detenção de dois juízes do Supremo Tribunal. Em resposta, Nasheed pediu à Índia para que envie suas tropas às Maldivas. No entanto, ainda não há informações sobre algum deslocambento militar.
A nação insular compartilha estreitos laços históricos com a Índia, mas começou a se aproximar da China após a chegada ao poder de Yameen, em 2013. Em dezembro passado, as Maldivas e a China firmaram um acordo de livre comércio que elimina a maior parte das taxas impostas nas exportações maldivas, abrindo à ilha o acesso a bens e serviços chineses.