Segundo a pesquisa apresentada, o investimento em todos os projetos militares relevantes custará ao governo sueco $ 22 bilhões (R$ 71,9 bilhões) até 2030, sem levar em consideração o aumento de despesas com pessoal, indicou o jornal Dagens Nyheter.
Porém, acha o investigador governamental, com esta medida as forças suecas terão maior resistência, flexibilidade, poder de impacto e melhor capacidade de sobrevivência.
O objetivo ambicioso das Forças Armadas do país é serem capazes de resistir ao ataque de um inimigo poderoso durante três meses sem ajuda de outros países.
A investigação em questão prevê três níveis de projetos de importância decrescente. A prioridade é fortalecer as unidades existentes através do seu reequipamento, aumentar o número de mísseis costeiros e aumentar as capacidades navais e anfíbias.
Em terceiro lugar, propõe-se aumentar o número de submarinos e a artilharia para forças terrestres.
Além disso, a pesquisa aconselha à Suécia desistir de comprar o sistema de defesa antiaérea norte-americano Patriot, economizando assim 1,5 bilhões de dólares.
Despesas militares da Suécia, que ainda não faz parte da OTAN, apesar da sua crescente cooperação, se reduziram de 3,1% do PIB em 1981 para 1,1% em 2015, enquanto o número de soldados diminuiu dos 180 mil que tinha nos anos 80 para 20 mil no momento. Desde 2015, o país começou a mudar de tendência para atingir a meta de 2% indicada pela OTAN.