De acordo com informações da TV Globo, a detenção foi feita por oficiais do Serviço de Imigração e Alfândegas dos Estados Unidos (ICE).
Barbieri é acusado pela polícia brasileira de ter enviado ao país, em maio de 2017, uma carga de aquecedores de piscina na qual estavam escondidos 60 fuzis, dos modelos AK-47, AR-10 e G3 – todos de uso exclusivo por tropas de elite.
À época, a polícia informou que as armas, apreendidas no aeroporto internacional do Galeão, seriam entregues a traficantes na Favela da Rocinha e em favelas de São Gonçalo, na Baixada Fluminense. Tratou-se da maior apreensão de armas já feita no país em 10 anos, o que fez Barbieri ganhar o apelido de 'Senhor das Armas'.
O criminoso estava foragido há oito anos e, de acordo com os investigadores, operava dos Estados Unidos desde 2012, quando fugiu para aquele país. Em entrevista à TV Globo no ano passado, Barbieri negou as acusações e disse que sequer gostar de armas.
"A prisão foi muito importante para acabar com um esquema sofisticado de envio de armas de guerra dos Estados Unidos para o Brasil. Acreditamos que com a prisão de Barbieri a organização criminosa está desmantelada", afirmou ao G1 o delegado Fabricio Oliveira, da Delegacia Especializada em Armas, Munições e Explosivos (Desarme).