"Estamos lá com um único objetivo — eliminar o Daesh e ir embora". Não permanecemos lá por nenhum outro motivo e em geral já cumprimos a nossa tarefa", disse o líder norte-americano durante a coletiva de imprensa com o primeiro-ministro australiano.
"O que a Rússia, o Irão e a Síria fizeram recentemente é uma indecência […], uma vergonha", afirmou o presidente estadunidense.
Anteriormente, os EUA criticaram duramente a Rússia referindo-se às informações de que as forças governamentais sírias teriam intensificado os ataques contra as forças oposicionistas em Ghouta Oriental. De acordo com os dados do Departamento de Estado norte-americano, nestes ataques morreram 44 civis e a culpa seria de Damasco, Moscou e Teerã.
Em resposta, o chanceler russo, Sergei Lavrov, indicou que a maioria dos testemunhos sobre a violação da lei humanitária em Ghouta Oriental é fornecida pelos Capacetes Brancos, que muitas vezes foram flagrados em inventar notícias falsas.
"[Estas notícias falsas] foram depois utilizadas para agravar a situação com o fim de mudar o regime na capital da Síria", afirmou Lavrov, sublinhando que os terroristas usam os civis em Ghouta Oriental como um "escudo humano".
Hoje em dia, na Síria, abalada pelo conflito armado desde 2011, há três zonas de desescalada: a primeira fica em Idlib incluindo uma parte da província de Hama, a segunda ao norte da cidade de Homs, a terceira na região de Ghouta Oriental, arredores de Damasco, e a quarta está localizada na província de Daraa, na fronteira sírio-jordaniana.
O acordo sobre criação de zonas de desescalada foi firmado em Astana pelos países-garantes da reconciliação na Síria: Rússia, Turquia e Irã.