ExxonMobil cancela negócios conjuntos com petroleira russa devido a sanções dos EUA

© AP Photo / Pat Sullivan. FileNesta foto de arquivo de 16 de abril de 2010, o vapor sobe das torres em uma refinaria da Exxon Mobil em Baytown, no Texas
Nesta foto de arquivo de 16 de abril de 2010, o vapor sobe das torres em uma refinaria da Exxon Mobil em Baytown, no Texas - Sputnik Brasil
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A ExxonMobil Corp, a maior produtora de petróleo do mundo, anunciou que vai sair da exploração e pesquisa de joint ventures com a russa Rosneft devido a sanções dos EUA e da UE contra Moscou. A decisão resultará em uma perda de US$ 200 milhões.

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De acordo com uma declaração com a Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos revelada na quarta-feira, o gigante da energia dos EUA retirou-se de projetos conjuntos de pesquisa e pesquisa com a russa Rosneft.

"A Corporação espera que ele inicie formalmente a retirada em 2018", disse o documento. "A decisão de retirada resultou em uma perda líquida de US$ 200 mihões".

O documento observou que a ExxonMobil e a Rosneft formaram várias entidades entre 2013 e 2014 para realizar atividades de pesquisa e pesquisa. No entanto, em 2014, os Estados Unidos e a União Europeia impuseram sanções que afetam o setor energético russo, segundo o documento.

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Em janeiro, o presidente e CEO da ExxonMobil, Darren Woods, anunciou planos para investir bilhões de dólares na expansão de produção nos Estados Unidos, além dos gastos de capital previamente anunciados.

"Na ExxonMobil, planejamos investir mais de US$ 50 bilhões nos próximos cinco anos para expandir nossos negócios nos Estados Unidos", disse Woods. "Esses investimentos são sustentados pelas forças únicas da nossa empresa e reforçados pela histórica reforma tributária recentemente assinada em lei".

Como exemplo, Woods citou planos para investir bilhões para aumentar a produção de petróleo na bacia do Permian nos estados do Texas e no Novo México.

Enquanto isso, a produção de petróleo bruto dos EUA, principalmente da produção de xisto, atingiu o maior nível desde 1970, disse a Agência de Informações Energéticas (EIA) nesta quarta-feira.

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