"A intervenção precisa ser esclarecida, de que forma ela vai se desenvolver. Até o momento parece que isso não aconteceu, foram faladas coisas mais amplas", disse Alfredo Lopes em entrevista à Sputnik Brasil.
"O que nós tivemos aqui, principalmente na zona sul, foram pequenos furtos de celular, carteira, foram coisas menos graves. Mas eu acho que o que impacta no nosso segmento são ações na linha vermelha e amarela, que são os acessos aos aeroportos", afirma Lopes.
Lopes ressalta que ainda faltam planos concretos do interventor federal, mas diz que "algo precisava ser feito". O presidente ABIH diz que no Carnaval o setor registrou índice de ocupação recorde para o período: 87%.
Ele também defendeu uma ação polêmica: a restrição do acesso às praias da zona sul. A medida já foi questionada pela Defensoria Pública por ferir o direito de ir e vir e atingir, principalmente, moradores negros.
"Precisamos de uma segurança. Como aquele plano de ação no verão, que faz uma filtragem, uma barreira, desde a saída dos ônibus na zona oeste, na zona norte. Para que nas praias as coisas fiquem mais tranquilas."