As medidas regulatórias que os países poderiam estabelecer afetarão 95% das criptomoedas.
"Não me importo se a regulamentação do mercado fizer manchetes na China, Rússia, Coreia do Sul ou EUA porque, aconteça o que acontecer nesses países, há outros 180 países que podem manter a oferta. A oferta de que o bitcoin goza é tão limitada e a diferença entre a oferta e a demanda é tão brutal que não me importo realmente que algum país introduza qualquer tipo de regulamentação", reconheceu Moas.
O analista refere-se aos últimos movimentos de reguladores financeiros de países como o Japão, a Coreia do Sul ou os Estados Unidos, onde o mercado de criptomoedas é mais desenvolvido. Os reguladores estão tentando apertar o controlo sobre estas moedas. São medidas que incluem, por exemplo, proibir as transações, ou aumentar as restrições no mercado virtual. No caso da China, as medidas incluem a proibição de usar sites e aplicativos estrangeiros para celulares que dão acesso a esses tipos de mercados.
Aqueles que investem no bitcoin já sabem onde se metem, explicou Ronie Moas, são pessoas que, a partir do momento em que investem na criptomoeda, procuram ganhar oito vezes mais do que apostaram. O problema é a incerteza e os riscos enormes.
"Se você apostar hoje, você terá que lidar com as ameaças e com as incertezas que ainda não foram eliminadas", concluiu ele.