Soros "interferiu nas campanhas eleitorais em Israel para levar ao poder representantes dos liberais de esquerda", assegura Eskin. Além do mais, "o Departamento de Estado dos EUA participou ativamente desses esforços ", adianta.
"Durante a campanha eleitoral em Israel, o Departamento de Estado dos EUA pagou US$ 350 mil [mais de R$ 1,1 milhões] à organização OneVoice Internacional com o objetivo de evitar a eleição de Netanyahu. Estes fundos foram enviados para o grupo V15 em Israel, que procurou informações negativas sobre Netanyahu. Adivinhe quem fundou esta estrutura liberal globalista em 2003? Foi George Soros," nota Eskin, em seu artigo para a Sputnik.
Novo confronto entre George Soros e Benjamin Netanyahu começou no início de fevereiro de 2018, quando este lançou uma campanha de expulsão de milhares de imigrantes eritreus e sudaneses, o que levou a um intenso debate na sociedade israelense e protestos no país.
George Soros negou as acusações de Netanyahu, embora tenha na verdade criticado o plano de Israel, pois o bilionário é conhecido pelo seu apoio a campanhas de recepção de migrantes. Em 2015, ele publicou um artigo intitulado "Reconstruir o sistema de direito a asilo", apelando à UE para acolher milhões de requerentes de asilo.
O partido governante húngaro, Fidesz, qualificou o plano como uma tentativa de "reconstruir" a Europa.
Enquanto isso, em meados de fevereiro a polícia israelense recomendou ao Ministério Público que examinasse dois diferentes casos de corrupção relacionados com Netanyahu.