O promotor-chefe de Teerã, Abbas Jafari Dolatabadi, não forneceu a identidade da mulher, mas afirmou que ela pretende recorrer, segundo a agência de notícias Mizan Online.
Para o promotor, ela "encorajou a corrupção moral".
Mais de 30 mulheres iranianas foram presas desde dezembro em protestos contra o uso obrigatório do véu islâmico. A maior parte delas já foi solta, mas algumas enfrentam problemas legais.
Desde a Revolução Iraniana de 1979, a legislação local determina que todas as mulheres, sejam elas iranianas ou estrangeiras, devem utilizar o véu islâmico em público.
Nos últimos anos, todavia, esta determinação tem sido questionada. Em alguns locais da capital é possível ver mulheres dirigindo com seus véus no ombro.
Dolatabadi afirmou que alguma "tolerância" é possível, mas afirmou que é necessário agir "com força contra pessoas que deliberadamente questionam as regras sobre o véu islâmico".