"Não acho que devamos sequer discutir a potencial divisão da Síria, mas sim exigir que esses planos sejam cortados pela raiz, pois há quem os tenha, e essa é a nossa responsabilidade", disse o ministro russo em uma entrevista à emissora oficial do presidente cazaque no âmbito dos encontros no assim chamado "formato de Astana".
Ao frisar que o nível de violência na Síria baixou significativamente, o chanceler enfatizou que "o processo de desescalada em Ghouta Oriental poderá começar apenas quando os militantes pararem de bombardear Damasco".
"Nós avaliamos a reunião ministerial do formato de Astana como muito positiva. Esta avaliação é compartilhada por meus homólogos iraniano e turco", afirmou Lavrov.
Segundo revelou o chanceler, os negociadores resumiram os resultados de mais de um ano de trabalho conjunto. A primeira reunião foi realizada em janeiro de 2017 e, desde aí, houve oito rondas de conversações. Segundo revelou o chanceler, os negociadores resumiram os resultados de mais de um ano de trabalho conjunto. A primeira reunião foi realizada em janeiro de 2017 e, desde aí, houve oito rondas de conversações.
"Nestes meses, conseguimos fazer muito. A maior conquista foi a criação das zonas de desescalada, onde foi anunciado o cessar-fogo que, em geral, permitiu reduzir significativamente o nível de violência, embora, claro, aconteçam violações", concluiu.
Enquanto isso, Lavrov observou que existem esperanças de que "os grupos terroristas em Ghouta Oriental se demarquem da Frente al-Nusra", organização terrorista proibida na Rússia e vários outros países.