Boris Johnson afirma que retalição da Rússia fere os próprios cidadãos

© REUTERS / Toby MelvilleVote Leave campaign leader, Boris Johnson, waves as he finishes delivering his speech in London, Britain June 30, 2016.
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O secretário de Relações Exteriores do Reino Unido, Boris Johnson, acredita que as medidas de retaliação da Rússia tomadas após a decisão de Londres de expulsar 23 diplomatas russos em conexão com o incidente com os Skripals em Salisbury só prejudicam os russos.

"Ontem, o Kremlin disse que fecharia o British Council e o nosso Consulado em São Petersburgo. Essas medidas inúteis só irão punir os russos comuns, privando-os de oportunidades inofensivas para aprender inglês e solicitar vistos do Reino Unido", disse Johnson em seu artigo editorial para o jornal The Sun publicado, neste domingo (18).

Ele também disse que a França, a Alemanha e os Estados Unidos apoiaram a versão de Londres do ataque de Salisbury, enquanto "a Rússia está sozinha e isolada".

A tensão entre Moscou e Londres tem aumentado após o incidente com ex-oficial de inteligência russo Sergei Skripal e sua filha. Eles foram encontrados inconscientes em um centro comercial em Salisbury.

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Theresa May, primeira-ministra do Reino Unido chegou a afirmar que "altamente provável" que a Rússia fosse responsável pelo incidente. Ela ainda anunciou esta semana um pacote de medidas contra a Rússia, expulsando 23 diplomatas do russos do território britânico. Moscou nega as acusações, apontando falta de provas.

No sábado (17), a Rússia anunciou medidas de retaliação contra o Reino Unido, declarando 23 funcionários da Embaixada do Reino Unido em Moscou personae non grata. Moscou também cancelou a abertura do Consulado Geral do Reino Unido na cidade russa de São Petersburgo. 

Além disso, foi tomada uma decisão para encerrar as atividades do British Council na Rússia, já que seu "status legal não foi determinado".

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