"É o medo de uma acusação que provavelmente é mais poderoso do que qualquer outra coisa, mas o velho mantra 'Assad deve sair' certamente não é o que está funcionando no momento", disse Johnson ao Comitê de Assuntos Internacionais da Câmara dos Comuns do Reino Unido ao ser perguntado se existe uma maneira de o Reino Unido influenciar a partida ou a acusação de Assad.
Johnson acrescentou que, com Assad atualmente controlando 75% da população e 50% do território, há "uma enorme quantidade de mortes ainda por vir", então a melhor coisa, segundo ele, seria "voltar à mesa [de negociações] em Genebra e começar o processo de um novo acordo constitucional para a Síria.
A saída de Assad tem sido uma prioridade para vários países, incluindo os Estados Unidos, o Reino Unido e a França. A Rússia apoia militarmente Assad desde 2015 a pedido de Damasco.
A guerra civil na Síria acontece desde 2011 em um conflito que as forças do governo enfrentam grupos da oposição e organizações terroristas, incluindo o Daesh (Estado Islâmico) e a Frente al-Nusra.