Na quinta-feira (22), o Conselho Europeu aliou-se a Londres ao alegar que a Rússia "muito provavelmente" estaria por trás do ataque ao ex-espião.
Os líderes da União Europeia (UE) concordaram em chamar de volta o embaixador da UE na Rússia, Markus Ederer, para consultas. Mais cedo nesta sexta-feira (23), o primeiro-ministro da Irlanda (Taoiseach), Leo Varadkar, disse que seu país consideraria a possibilidade de expulsar diplomatas russos que tenham conexão com o envenenamento de Skripal.
Em 4 de março, o ex-oficial de inteligência russo Skripal, que também trabalhava para a inteligência britânica, foi encontrado junto com sua filha inconsciente em um banco em um shopping center na cidade de Salisbury.
Especialistas britânicos acreditam que eles tenham sido atacados pelo agente nervoso A234. Os britânicos alegam que esta substância teria sido desenvolvida na União Soviética. A primeira-ministra britânica, Theresa May, acusou a Rússia de orquestrar o ataque e expulsou 23 diplomatas russos como medida punitiva.
Já os russos negam fortemente as acusações e ofereceu assistência na investigação. No entanto, o pedido de Moscou de amostras da substância química usada para envenenar Skripal foi negado. Moscou também expulsou diplomatas do Reino Unido e ordenou que o British Council parasse suas atividades na Rússia em resposta à decisão britânica.