Analista indica quais serão os exércitos mais poderosos do mundo na próxima década

© Sputnik / Vitaly TimkivSoldado russo durante manobras táticas
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O especialista militar norte-americano Robert Farley analisou em seu artigo publicado no jornal The National Interest (EUA) as capacidades dos principais exércitos do mundo.

De acordo com o analista, até 2030, os EUA, a Rússia, a França, a Índia e a China possuirão os exércitos terrestres mais poderosos do mundo.

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Segundo Farley, o exército norte-americano daqui a 12 anos continuará sendo considerado como "padrão de ouro". Com o fim da Guerra Fria, o Pentágono acumulou uma experiência considerável em operações militares, inclusive no Iraque e no Afeganistão. Enquanto isso, de acordo com o analista, os norte-americanos dispõem de um enorme orçamento militar e do maior parque de drones do mundo, capazes de recolher dados de reconhecimento exatos, bem como de realizar ataques de alta precisão.

Por sua vez, as Forças Armadas russas viveram um período difícil após o colapso da União Soviética, diz o artigo. No entanto, segundo ele, graças a um financiamento adequado, o exército russo, especialmente as unidades de elite, renasceu e, no momento, "está assustando os vizinhos com sua envergadura e bom treinamento".

"Até 2030, o exército russo continuará sendo uma força perigosa, contudo, enfrentará dificuldades sérias. O acesso às tecnologias no futuro pode representar um problema significativo", acredita Farley.

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Além disso, segundo o artigo, dos países europeus somente a França conseguirá preservar Forças Armadas potentes.

A Índia está se atrasando em relação aos adversários quanto às tecnologias militares, contudo, não poupará dinheiro para comprá-las aos EUA, Rússia e Europa, fazendo com que o país tenha acesso a quase todos os equipamentos militares modernos, assinalou Farley. 

O exército terrestre chinês carece experiência de ações de combate reais, bem como de financiamento, ao contrário da Força Aérea e da Marinha do país, destacou Farley. Enquanto isso, o analista frisa que Pequim tem acesso a "recursos humanos praticamente ilimitados".

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