Segundo explicou, a camuflagem utiliza os chamados "materiais com remissão de infravermelho".
"Para ser mais claro: trata-se de diferente intensidade de reflexão de ondas luminosas de certo comprimento em elementos diferentes ou nas manchas da camuflagem", detalhou.
Segundo Faustov, "isso faz com que as silhuetas humanas, ao serem observadas através de dispositivos de visão noturna (câmeras de infravermelho), sejam 'divididas em partes' e, assim, mais difíceis de detectar."
Os materiais com remissão de infravermelho já são utilizados no avançado equipamento russo de proteção individual Ratnik, que foi adotado pelo Exército. Os militares russos esperam receber 50 mil novas unidades deste equipamento anualmente. Até 2022, está planejado equipar os soldados com uma nova geração do Ratnik.