De acordo com o jornal Clarín, após a descoberta, Marcelo Lima e Marianela Amaya entraram em contato com o Museu de Ciências Naturais, cujos especialistas confirmaram que se tratava de um bicho-preguiça gigantesco pré-histórico (megatherium), espécie que habitava nosso planeta durante o período Plioceno.
Segundo explicou Matías Tagioretti, paleontólogo do Museu Municipal de Ciências Naturais Lorenzo Scaglia ao jornal Clarín, naquele período um grande meteorito de 1 km de diâmetro sobre a Terra. Ele, por sua vez, provocou uma forte explosão e, em seguida, uma chuva de terra derretida que quando resfriada formou sedimentos.
São exatamente estes sedimentos que foram encontrados junto com os restos do animal. Portanto, é possível saber a idade deste antigo habitante das planícies sul-americanas.
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— mdpya (@InfoMdpya) 27 de março de 2018
Passeavam pela praia e encontraram restos de uma preguiça gigante que viveu na "era do gelo"
De acordo com o especialista, a descoberta poderia ajudar a entender por que este animal extinguiu-se completamente há 10 mil anos.
Ele explica que eles existiam "de vários tamanhos e formas" e alguns deles "moravam em sistemas de galerias subterrâneas — uma série de túneis de um ou dois metros de diâmetro" que tecnicamente eram cavernas.