O novo órgão, batizado de "interstício", corresponde a uma rede de canais microscópicos que são cheios de fluído e que abrangem todo o corpo.
"Esse órgão provavelmente nunca foi visto antes já que os métodos para processar e visualizar o tecido humano fazem com que os canais sejam drenados e as fibras de colágeno que dão à rede sua estrutura, entrem em colapso", lê-se no artigo.
De acordo com os cientistas, eles descobriram o novo órgão quando estavam examinando o ducto biliar de um paciente com câncer. Ao realizar a análise, os cientistas prestaram atenção em algumas cavidades microscópicas nunca antes vistas.
Ao mesmo tempo, o interstício poderia contribuir para uma disseminação mais rápida das células cancerígenas.
Para identificar a existência do novo órgão, os pesquisadores usaram a biópsia de congelação combinada com histologia com agentes fluorescentes.
Os cientistas afirmaram que a descoberta "tem potencial" de se tornar uma "poderosa ferramenta de diagnóstico" de várias doenças.