De acordo com um documento publicado pelo governo, a Bélgica pretende parar de produzir energia nuclear até 2025. Bruxelas também planeja garantir uma rede de energia suficiente e estável e investir em novas fontes de energia e gerenciamento de energia. O governo autorizará a construção de novos parques eólicos ao longo da costa a partir de 2020 para preencher a lacuna na produção de energia.
A Bélgica possui atualmente sete reatores nucleares gerando cerca da metade da eletricidade no país.
Uma das centrais, a de Doel, é uma das mais antigas na Europa. Em 2012, a Bélgica suspendeu o reator Doel 3, após suspeita de rachaduras no tanque central. Mais tarde o reator foi reativado, após passar por inspeção. Micro-fissuras também foram descobertas no reator 2 da central de Tihange.
O movimento anti-nuclear ganhou força na Bélgica após o acidente de Fukushima no Japão, ocorrido em março de 2011. Na ocasião, um terremoto de magnitude 9 desencadeou um tsunami, que atingiu a usina nuclear japonesa, provocando vazamento de materiais radioativos e o desligamento da planta.