"Como hoje, 1982, a Guerra das Malvinas começou, quando a Argentina tentou recuperar o território ilegalmente apreendido pelo imperialismo, mais cedo ou mais tarde vamos conseguir o mar para a Bolívia e as Malvinas para a Argentina, reivindicações que a grande nação nunca vai renunciar", disse Morales através da rede social Twitter.
Como hoy, 1982, comenzó la Guerra de las Malvinas, en que Argentina buscó recuperar un territorio injustamente arrebatado por el imperialismo. Tarde o temprano vamos a lograr #MarParaBolivia #MalvinasParaArgentina, reivindicaciones a las que la Patria Grande nunca renunciará. pic.twitter.com/YkbP3R6Smt
— Evo Morales Ayma (@evoespueblo) 2 de abril de 2018
A Argentina reivindica a soberania do arquipélago desde 1833, ano em que o Reino Unido passou a ocupar as ilhas.
Desde então, Buenos Aires e Londres mantêm uma disputa sobre a soberania da região, o que levou a ditadura da Argentina (1976-1983) a tentar recuperar a área com uma guerra, em abril de 1982, que culminou em 14 de junho com a derrota argentina e com quase 1.000 mortes dos dois lados apenas durante o conflito armado.
O Reino Unido e a Argentina retomaram suas relações diplomáticas em fevereiro de 1990, durante a administração de Carlos Menem (1989-1999).
A Argentina mantém sua reivindicação de soberania sobre o arquipélago, que foi aceita pelo Comitê de Descolonização da Organização das Nações Unidas.
Morales também disse por meio de um tweet que seu governo começou em 2013 uma disputa marítima contra o Chile perante a Corte Internacional de Justiça (TIJ), para exigir Santiago sente para negociar com a Bolívia uma saída soberana para o Oceano Pacífico.
No final do mês passado, os dois países apresentaram seus argumentos perante a TIJ, e agora estão aguardando o tribunal internacional deliberar e anunciar uma data para a entrega da sentença final.