Durante discurso, o vice-ministro assinalou que os EUA "Decidiram inventar vários pretextos para justificar a presença ilegal de suas bases e tropas no território sírio para estabelecer controle e domínio sobre os campos petrolíferos da Síria, com a finalidade de dividir o país".
Segundo al-Shawa, para isso os "EUA organizam preparativos e exploração dos restos das células terroristas do Daesh [proibido na Síria e em vários outros países], bem como sua recuperação".
Os EUA violaram de forma brusca as normas humanitárias durante realização das operações militares na Síria, adicionou Mahmoud al-Shawa.
"Isso foi acompanhado por agressão israelo-americana, violação brusca das normas da lei internacional para apoiar formações terroristas", declarou o vice-ministro.
Além disso, Mahmoud al-Shawa reafirmou que Damasco considera como agressão e ocupação a presença de quaisquer forças exteriores no território da Síria sem autorização do governo.
"Nós apelamos para que o Conselho da Segurança da ONU se responsabilize pela preservação da paz e segurança internacionais, ao pôr fim nos crimes da aliança norte-americana e agressão turca, que têm civis sírios como alvo e que visam arruinar a infraestrutura do país, o mesmo é sobre a agressão israelense", afirmou.
A coalizão de mais de 70 países liderada pelos EUA vem realizando operações militares na Síria e no Iraque. Os ataques da coalizão no Iraque são realizados em cooperação com as autoridades iraquianas, enquanto os [ataques] na Síria não foram autorizados pelo governo do presidente Bashar Assad.
A Rússia tem apoiado as forças do governo sírio em sua luta contra o terrorismo a pedido do presidente sírio desde 2015.