Ministro da Defesa russo revela objetivo da coalizão internacional na Síria

© Sputnik / Grigory SysoevMinistro da Defesa da Rússia, Sergei Shoigu, durante a cerimônia de abertura da VII Conferência de Segurança de Moscou
Ministro da Defesa da Rússia, Sergei Shoigu, durante a cerimônia de abertura da VII Conferência de Segurança de Moscou - Sputnik Brasil
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O objetivo da coalização internacional liderada pelos EUA na Síria não foi derrotar os terroristas na Síria, mas, provavelmente, complicar a situação e fortalecer a sua presença na região, declarou na quarta-feira (4) o ministro da Defesa da Rússia, Sergei Shoigu, durante a Conferência de Segurança de Moscou.

"Custa a crer que uma coalizão tão forte não tenha conseguido derrotar os terroristas. Possivelmente, tinha outro objetivo — complicar a situação na região e fortalecer ali a sua presença militar e econômica", disse o ministro.

Entretanto, a situação mudou depois do início da operação militar da Força Aeroespacial russa e da "criação de uma verdadeira aliança antiterrorista com a participação do Irã, Rússia e Turquia".

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Putin revela o número de terroristas do Daesh
O presidente da Rússia Vladimir Putin, por sua vez, afirmou na sua mensagem aos participantes da Conferência que, embora tenha sido derrotado, o Daesh (organização terrorista proibida na Rússia) ainda pode lançar ataques em diferentes regiões do mundo.

"Apesar de sua derrota militar, esse grupo terrorista [o Daesh] preserva um considerável potencial destrutivo, a capacidade de mudar rapidamente de tática e de lançar ataques em diferentes países e regiões do mundo", lê-se na mensagem.

De acordo com Putin, nessas circunstâncias, "é necessário refletir em conjunto sobre as novas formas de cooperação multilateral que permitam fortalecer os êxitos alcançados na luta contra o terrorismo e evitar uma maior continuação dessa ameaça".

A VII Conferência de Segurança de Moscou está decorrendo entre 4 e 5 de abril e reúne ministros da Defesa, especialistas militares e representantes de organizações internacionais e não governamentais. O evento conta com a participação de 850 delegados de 95 países.

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