A adição dos VANTs de vigilância MRO-4C Triton da Northrop Grumman ao território da ilha ocorre em um momento turbulento para a região. A China está recapitalizando ativamente ilhas artificiais e recifes de ilhotas no Mar do Sul da China com novos abrigos antimísseis e equipamentos de interferência de comunicação.
O Japão está instalando novas bases de mísseis a algumas centenas de quilômetros das costas chinesas e os EUA e a Marinha do Exército Popular de Libertação estão revezando-se exibindo enormes quantidades de força na hidrovia estratégica.
Dois Tritons serão enviados para a base militar no território norte-americano de Guam, informou nesta segunda-feira a Breaking Defense. Desenvolvido a partir do Global Hawk da Força Aérea dos Estados Unidos, o Triton pode voar a 60.000 pés no ar e ligar dados de alvos marítimos coletados de seus sensores eletro-ópticos de volta a datacenters terrestres.
"Um dos principais motivos pelos quais a Marinha decidiu financiar o Triton foi ter esse arranjo de equipes, para poder se comunicar entre os P-8 e a aeronave Triton", disse o capitão da marinha americana Dan Mackin ao departamento de defesa, referindo-se a P-8A Poseidon sub caçadores.
"Uma das coisas que faremos é passar informações entre as duas aeronaves e a consciência situacional da frota será aprimorada. Ambas as aeronaves têm a capacidade de fazer bate-papo, para que ambas as equipes possam se comunicar ", Mackin explicou.
As comunicações aeronave-a-avião recentemente se tornaram um problema para os pilotos F-35 e F-22, que têm meios limitados para se comunicar como resultado de sistemas de software drasticamente diferentes, informou o Sputnik News.