"Dispomos de dados irrefutáveis de que foi mais uma encenação e que nesta encenação se envolveram serviços secretos de um país que hoje em dia se esforça para estar nas primeiras fileiras da campanha russofóbica", declarou Lavrov nesta sexta-feira (13) durante briefing em Moscou.
"Ele deve chegar a Damasco, se não me engano, amanhã de manhã, e esperamos que vá para Douma sem demoras, onde nossos especialistas, que inspecionaram o local, não acharam nenhuma prova do uso de armas químicas, cloro ou qualquer outra substância", explicou.
No fim da semana passada, o Ocidente acusou Damasco de realizar ataque químico na cidade de Douma, em Ghouta Oriental. Moscou refutou os relatos sobre a suposta bomba de cloro, supostamente lançada por militares sírios.
Já a chancelaria russa tem afirmado que o objetivo destes vazamentos é defender os terroristas e justificar os possíveis ataques de fora.
Ao mesmo tempo, ainda em 13 de março, o Estado-Maior da Rússia comunicou sobre provocações com armas químicas que estariam sendo preparadas em Ghouta Oriental.