A tensão na Síria aumentou significativamente na semana passada por causa de um suposto ataque químico realizado na cidade de Douma, localizada no subúrbio de Damasco, em Ghouta, no leste do país. Os relatos de que o ataque havia ocorrido surgiram no sábado (7).
As nações ocidentais, em particular a França, os Estados Unidos e o Reino Unido, culparam as forças do presidente sírio Bashar Assad pelo ataque e consideram uma resposta militar ao incidente.
Ele observou que as forças do governo sírio haviam conseguido reconquistar território significativo após um longo período de combate, de modo que não havia sentido para Damasco usar armas químicas contra sua própria população.
"Essas armas foram usadas por aqueles que estavam interessados em mudar o curso dos acontecimentos através do envolvimento das forças ocidentais e no descrédito da Rússia", destacou Chauprade.
Ele também enfatizou que a Rússia desempenhou um papel construtivo no Oriente Médio nos últimos anos, concentrando seus esforços na luta contra o Daesh e outros grupos extremistas.
Damasco, por sua vez, negou as acusações de ter atacado civis com o uso de armas químicas em Douma. A Rússia, que tem apoiado as forças de Assad, também refutou as acusações feitas contra o governo sírio, apontando para a falta de provas. Moscou também pediu uma investigação completa sobre o suposto ataque antes que conclusões sejam tiradas.