Moscou: EUA mostram indisfarçada agressão econômica em relação à Rússia

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Após o ataque contra a Síria realizado por Washington e aliados, a embaixadora dos EUA na ONU, Nikki Haley , afirmou que o país está preparando novas sanções contra a Rússia devido ao apoio que Moscou oferece ao governo sírio, acrescentando que as medidas devem ser tomadas nesta segunda-feira (16).

Comentando as declarações de Washington, o vice-chanceler russo Sergei Ryabkov afirmou que os EUA "mostram uma indisfarçada agressão econômica" em relação à Rússia e prometeu que Moscou não tardará a tomar medidas de resposta.

"Acho que o calendário para debater este importante projeto de lei será elaborado de maneira a que não demore muito tempo — a situação em si exige esforços enérgicos […] A chancelaria considera necessário que tal seja feito de forma rápida", disse Ryabkov.

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Como Moscou pode responder às sanções de Washington sem violar direito internacional?
O vice-chanceler acrescentou também que a Rússia discutiu com seus parceiros do G20 e do BRICS a questão de funcionamento dos mercados mundiais em meio ao agravamento das sanções estadunidenses.

Segundo ele, "sob a pressão das sanções, muitos atores da comunidade internacional aperfeiçoaram o mecanismo de seus sistemas e operadores econômicos".

Na sexta-feira (13), um grupo de deputados russos, entre os quais o presidente da Duma de Estado (câmara baixa do parlamento russo), Vyachaslav Volodin, apresentou um projeto de lei sobre medidas de resposta às sanções dos EUA, prevendo inclusive proibir a importação de produtos agrícolas, bebidas alcoólicas e tabaco dos Estados Unidos.

As novas medidas econômicas contra a Rússia foram anunciadas no início deste mês, quando o Departamento do Tesouro dos Estados Unidos acrescentou mais 38 empresários, altos funcionários e empresas da Rússia na lista das sanções, respondendo à suposta "atividade maligna" de Moscou por todo o mundo.

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