"As substâncias encontradas, tais como tiodiglicol e dietanolamina, são necessárias para obter iperita sulfurosa ou nitrosa. Para além disso, no armazém foi encontrado uma botija com cloro, idêntico àquele que foi usado pelos radicais para produzir notícias falsas", destaca o Zvezda.
Acrescenta-se também que o armazém foi instalado no porão de um prédio residencial. Segundo detalhou um especialista das Tropas da Defesa Nuclear, Biológica e Química, o laboratório era usado pelos terroristas que controlavam a cidade.
Mais cedo apareceram informações que o exército sírio havia encontrado em um dos povoados de Ghouta Oriental um esconderijo clandestino com equipamentos necessários para criar substâncias tóxicas.
No início de abril os países ocidentais acusaram Damasco de usar armas químicas na cidade síria de Douma. Moscou desmentiu as informações sobre o suposto uso de uma bomba de cloro pelos militares sírios. Como medida de resposta, os EUA, Reino Unido e França lançaram contra o território sírio mais de 100 mísseis que foram abatidos pelos sistemas de defesa antiaérea síria.