"Vários líderes dos países latino-americanos já manifestaram interesse em vir para a Copa do Mundo", disse o diplomata à Sputnik, comentando a atitude dos líderes em relação ao boicote britânico ao mundial da FIFA.
"Alguns, em especial o presidente da Argentina, declararam isso publicamente", ressaltou ele.
Schetinin está convencido de que "o futebol, assim como todos os esportes, deveria se abster de política".
Segundo o representante russo, Moscou considera que "os que vierem à Copa do Mundo ficarão em uma situação mais vantajosa se comparados aos que optam pelo boicote".
Ele disse que a Rússia espera que "a presença latino-americana na Copa do Mundo seja importante tanto politicamente como para os torcedores".
"Poderemos conhecer muitas coisas sobre a cultura latino-americana em cada cidade onde essas seleções jogarem, pois a alegria e as emoções do grupo são mais valiosas do que as intenções maliciosas de frustrá-las", disse ele.
Mais anteriormente, vários países da União Europeia, bem como os EUA, Canadá, Noruega, Ucrânia e alguns outros países expulsaram diplomatas russos devido ao incidente em Salisbury.
Além disso, as autoridades do Reino Unido e da Islândia decidiram não comparecer aos jogos que suas equipes disputarão durante a Copa do Mundo na Rússia.
Londres afirma que a Rússia está envolvida no envenenamento dos Skripal com a substância A-234 (também conhecida como Novichok). Por sua vez, a Rússia nega categoricamente essas acusações chamando a atenção para um laboratório químico do Ministério da Defesa do Reino Unido nas proximidade de Salisbury.
O Campeonato Mundial de Futebol será realizado pela primeira vez em solo russo de 14 de junho a 15 de julho em 12 estádios com sede em 11 cidades do país.