"Na exposição são apresentados fragmentos dos mísseis de cruzeiro de baseamento naval de produção norte-americana Tomahawk e dos mísseis de cruzeiro de baseamento aéreo de produção britânica e francesa SCALP e Storm Shadow", afirmou o especialista do Estado-Maior em defesa antiaérea, Sergei Beznogikh.
Segundo ele, foram apresentados os fragmentos dos próprios mísseis, bem como os lançadores e elementos da base – do sistema espacial de navegação por rádio.
"Boa condição dos fragmentos e ausência dos focos de incêndio evidenciam o impacto dos meios do sistema antiaéreo sobre os mísseis de cruzeiro", apontou Beznogikh.
"Os buracos de elementos destrutivos nos mísseis de cruzeiro apontam para o impacto de fogo dos meios da defesa antiaérea", acrescentou.
Na noite de sexta-feira (13), os Estados Unidos, a França e o Reino Unido lançaram ataques a vários alvos na Síria em resposta ao suposto uso de armas químicas em Douma. Os países ocidentais acusaram as forças do presidente sírio Bashar Assad pelo suposto ataque. No total, as forças da coalizão lançaram 105 mísseis.
Além disso, a maior parte dos mísseis "inteligentes" da coalizão internacional caiu em prédios privados que não tinham nada a ver com instalações militares, frisaram representantes do Estado-Maior russo.
Felizmente, o ataque não provocou vítimas, somente alguns danos materiais. A maioria dos mísseis foi interceptada por sistemas de defesa antiaérea local, que opera com os equipamentos russos de modelo S-125, S-200, Buk, Kvadrat, Osa e Strela.