"As regiões ativas solares se formam ao redor de manchas solares e representam sistemas de enormes laços magnéticos, cheios de plasma quente, que se estendem até várias centenas de milhares de quilômetros. Tamanho desses sistemas frequentemente supera a distância entre Terra e Lua", diz o comunicado do Laboratório de Astronomia de Raio X do Sol, atribuído ao Instituto Físico Lebedev da Academia de Ciências da Rússia.
"As regiões em questão chamam-se ativas, pois frequentemente se tornam centros de fortes erupções solares. Isso está ligado à tensão elevada do campo magnético que contribui para surgimento de poderosas correntes elétricas: são elas que causam as erupções", explicam astrônomos.
Ao mesmo tempo, existe outro tipo de sistemas. Chamam-se "potenciais" porque uma enorme quantidade de energia está bloqueada dentro por leis físicas insuperáveis, sem oportunidade de sair.
.@NASASun's Solar Dynamics Observatory watched an active region on the Sun — an area with intense, complex magnetic activity — rotate into view on April 18-19, seen here in extreme ultraviolet light. Check it out: https://t.co/efsG2ynpsX pic.twitter.com/xrI9691kHX
— NASA (@NASA) 21 de abril de 2018
"As regiões observadas hoje pertencem exatamente a este tipo. Apesar de serem grandes em tamanho e em energia, não houve nenhuma erupção há dias de existência", destacam.
"Se nos próximos dias não acontecer nenhum evento causador da mudança de configuração magnética e interruptor do "estado potencial", neste caso a região, ao girar junto com o Sol, desaparecerá atrás do horizonte, sem afetar a Terra", concluem cientistas russos.