A usina flutuante Akademik Lomonosov partiu de São Petersburgo em direção a Murmansk para carregar combustível nuclear e ligar seu reator.
Ela percorrerá uma rota marítima junto às costas da Escandinávia, Estônia, Finlândia, Suécia, Dinamarca e Noruega.
Началась буксировка ПЭБ «Академик Ломоносов»
— Гараев Руслан (@garaevruslan02) 29 de abril de 2018
Фото Антона Ваганова / ТАСССегодня началась буксировка плавучего энергоблока (ПЭБ) «Академик Ломоносов» проекта 20870 из Санкт–Петербурга в Мурманск. pic.twitter.com/8hs4NNovAk
A segunda parte da rota deve começar em 2019, quando a usina for finalmente transportada para o porto de Pevek, em Chukotka, cidade mais setentrional do país, no oceano Ártico.
Em Pevek se encontra a única usina nuclear do mundo localizada na zona de pergelissolo. No entanto, já é obsoleta. Esta região russa é um dos maiores centros de mineração de ouro e é de difícil de acesso.
O navio, que foi batizado em homenagem ao famoso cientista russo do século XVIII, Mikhail Lomonosov, tem dois reatores de 35 megawatts cada.
Segundo estimativas da Rosenergoatom, a partir de 2020, a usina Akademik Lomonosov, ou Plavushka (flutuante, em russo), nome pelo qual é conhecida na empresa, começará a fornecer energia elétrica e térmica para os habitantes de Chukotka. O navio é capaz de fornecer esses serviços para uma cidade com uma população de mais de 200 mil pessoas. Para comparar, a chamada capital do Extremo Norte russo, Murmansk, tem cerca de 300 mil habitantes.
Mais de 20 países, inclusive o Brasil e Cabo Verde, já demonstraram seu interesse no navio Plavushka.