"Foi ele que ditou toda a carta. Eu não escrevi", contou Bornstein em entrevista ao canal CNN, especificando que deu somente algumas dicas ao presidente.
O atestado de saúde de Trump, assinado por Bornstein em 2016, causou na época críticas e piadas devido a seu tom exageradamente otimista.
Em particular, de acordo com a avaliação, a condição física e a resistência de Trump foram descritas como "extraordinárias", o que tornaria o então candidato "indivíduo mais saudável já eleito à Presidência dos EUA".
Bornstein acrescentou que posteriormente, em 2017, o guarda-costas de Donald Trump, Keith Schille, organizou uma "incursão" ao consultório do médico, confiscando todos os documentos sobre a saúde do presidente.
A Casa Branca ainda não comentou as afirmações de Harold Bornstein.