Previamente, a ex-ministra da Defesa e agora parlamentar da oposição, Nilda Garre, afirmou que "forças armadas dos Estados Unidos e da Argentina" realizarão "exercícios militares conjuntos nos dias 2 e 3 de maio em território nacional".
Apesar do ingresso do contingente norte-americano na Argentina, o evento não é considerado como sendo exercícios militares, o problema é que neste caso, a manobra deva ser autorizada pelo Congresso do país. Neste contexto, o editor da revista especializada Zona Militar, González Lacroix comentou a situação à Sputnik Mundo.
"É um tema muito discutido. A oposição menciona que qualquer tipo de ingresso ao país de uma força militar estrangeira, deva receber autorização expressa do Congresso [da Argentina]. Por outro lado, membros do Ministério da Defesa argumentam que a equipe a ingressar é formada por analistas e funcionários ligados à segurança e inteligência, portanto, não é necessário receber aprovação do Congresso", declarou.
Para González Lacroix, isso implica em uma implantação "muito importante" de recursos a nível material e de contingente na véspera da próxima cúpula do G-20, que se realizará no país em 30 de novembro.
"A Argentina não havia realizado práticas deste tipo. A proximidade do G-20 talvez seja um fator que faz com que acelere a realização deste tipo de exercício e o anfitrião possa fornecer um nível de segurança de acordo com a responsabilidade de hospedar um evento tão importante", apontou o editor.
Finalmente ele sugere que o futuro mostrará se é possível tirar vantagens de exercícios deste tipo.