Segundo a PF, os supeitos indiciados incitavam a prática de crimes como estupro, assassinato de mulheres e negros, bem como atos de terrorismo, através de sites e fóruns na internet.
A ação intitulada Operação Bravata prendeu uma pessoa em Curitiba, e há outros oito mandados de busca e apreensão em cinco cidades brasileiras. O alvo da prisão preventiva é Marcelo Mello, que, segundo o juiz federal Marcos Josegrei, da 14ª Vara Federal de Curitiba, estimula "ódio contra minorias, mulheres, homossexuais, raças, entre outros".
"Por ocorrem em ambientes virtuais, [as publicações] atingem um indefinido número de pessoas, tornado imensurável a extensão dos danos. Ofendem a dignidade humana, igualmente reconhecida como direito inalienável e protegida por garantias constitucionais", acrescentou o juiz federal.
A Operação Bravata (que significa intimidação) é um desdobramento da Operação Intolerância, realizada em 2012, que mirava os mesmos crimes de incitação ao ódio através das redes sociais. A polícia constatou que os suspeitos da operação atual têm envolvimento com os que foram condenados em 2012.