Conforme o líder norte-americano, Donald Trump, "é realidade clara que a capital israelense é Jerusalém". Ele também declarou que os EUA continuam "completamente fiéis" à facilitação do processo de paz no Oriente Médio.
Depois ele acrescentou: "Israel é uma nação soberana com o direito como qualquer outro Estado soberano de determinar a sua própria capital. No entanto, por muitos anos falhamos em reconhecer o óbvio".
"Os EUA sempre serão grande amigo de Israel e parceiro na causa da liberdade e paz", assinalou o líder norte-americano.
A filha do presidente norte-americano, Ivanka Trump, durante a inauguração, disse: "Em nome do 45º presidente dos Estados Unidos da América, nós damos-lhes oficialmente as boas-vindas – e pela primeira vez – à embaixada dos EUA em Jerusalém, capital de Israel."
Ivanka Trump: "On behalf of the 45th president of the United States of America, we welcome you officially and for the first time to the embassy of the United States here in Jerusalem, the capital of Israel." pic.twitter.com/FpCYtK7wKq
— Washington Examiner (@dcexaminer) 14 de maio de 2018
No entanto, protestos violentos continuam na fronteira com a Faixa de Gaza, onde cerca de 15.000 palestinos se manifestam contra a transferência da embaixada. De acordo com últimas notícias, 37 palestinos morreram e mais de 250 ficaram feridos em resultado de confrontos com o exército israelense.
A decisão de Trump gerou uma onda de criticismo por parte de uma série de Estados, em particular da Palestina e países do Oriente Médio, e provocou vários protestos na região.
Israel considera Jerusalém como sua capital, incluindo a parte oriental da cidade, capturada da Jordânia durante a Guerra dos Seis Dias em 1967.
Entretanto, a comunidade internacional não reconhece a ocupação de Jerusalém Oriental, declarando que o status da cidade deve ser determinado com base no acordo com os palestinos, que classificam a parte oriental de Jerusalém como sua capital.