Comentando a descoberta desta segunda-feira, que incluia máscaras de gás e outros equipamentos, além de armas pesadas, o general de brigada na reserva libanês Amin Hteit alertou que o equipamento de proteção química apontava que possíveis preparativos estavam sendo feitos para mais um ataque falso envolvendo o uso de armas químicas.
"Os achados incluem uma grande quantidade de equipamentos associados aos ataques químicos", disse o ex-oficial, falando à Sputnik Brasil.
"Isso significa que um incidente envolvendo um ataque químico foi preparado pelos países da OTAN, com os militantes terroristas recebendo tudo o que precisavam para realizá-lo. Os países da OTAN, em primeiro lugar os Estados Unidos, organizam tais provocações para culpar o governo sírio", acrescentou Hteit.
Na segunda-feira, o representante do Centro Russo de Reconciliação na Síria, Andrei Nekipelov, relatou a descoberta de um grande depósito de armas e de equipamentos, incluindo mísseis antitanque Tow-2, metralhadoras, explosivos, máscaras de gás e outros equipamentos fabricados nos EUA, em al-Zaafaraniyah, na província de Homs.
As tropas do governo sírio relatam com frequência a descoberta de grandes quantidades de armas da OTAN ou fabricadas em Israel nos territórios liberados de terroristas.
OTAN e Tel Aviv geralmente se negam a comentar essas descobertas, mas têm apoiado publicamente o que classificam de oposição armada "moderada" desde o início da guerra civil no país árabe.
Um repórter da agência SANA confirmou nesta terça-feira que a operação militar para limpar a área de Homs de esconderijos ilegais continuará até que todas as armas sejam encontradas, permitindo que os moradores retornem à área. A zona rural ao norte de Homs foi declarada livre de terroristas na semana passada, depois que os últimos militantes e membros de suas famílias foram evacuados para o norte do país.