Kiev inclui Rossiya Segodnya e RIA Novosti na lista de sanções

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As autoridades ucranianas adicionaram as agências de notícias russas Rossiya Segodnya, Sputnik e RIA Novosti na lista das sanções por três anos. Vale destacar que os bens das agências e seus sites foram bloqueados no país.

"Bloqueamento de ativos é restrição temporária dos direitos humanos de usar e dispor do bem que pertence a ele [homem]; suspensão da execução das obrigações econômicas e financeiras; limitação ou suspenção da prestação de serviços de telecomunicação e uso das redes de telecomunicação de uso comum", diz-se no documento.

Um retrato do diretor do escritório de Kiev da agência de notícias estatal russa RIA Novosti Kirill Vyshinsky em um monitor durante uma coletiva de imprensa na sede do Serviço de Segurança do Estado ucraniano em Kiev, Ucrânia, 15 de maio de 2018 - Sputnik Brasil
Kiev sugere possível troca do jornalista russo da RIA Novosti por cineasta ucraniano preso
Em especial, Kiev bloqueou o acesso a sites tais como Rossiyasegodnya.rf, Sputniknews.com, Ria.ru, Rsport.ria.ru, 1prime.ru, realty.ria.ru, rian.com.ua, detalha o site do presidente ucraniano.

Comentando a situação para a Sputnik França Anthony Bellanger, o secretário-geral da Federação Internacional de Jornalistas, condenou a decisão da Ucrânia de incluir mídias russas na lista de sanções.

"Depois da detenção do chefe do portal RIA Novosti Ucrânia na semana passada, as autoridades ucranianas decidiram de repente bloquear o acesso a alguns portais na Internet. Isso é inaceitável, apelo com insistência para que o presidente da Ucrânia desbloqueie esses sites russos na Ucrânia", disse.

A defesa do pluralismo da informação deve permanecer um dos princípios básicos da democracia, tanto na Ucrânia como em outros países, resumiu.

Em 15 de maio, serviços de segurança da Ucrânia invadiram o escritório onde trabalhavam correspondentes do portal RIA Novosti em Kiev, efetuando buscas durante cerca de oito horas. Ao mesmo tempo, em Kiev foi detido o chefe do Portal RIA Novosti Ucrânia, Kirill Vyshinsky. Ele é suspeito de apoio às repúblicas autoproclamadas de Donbass e de alta traição.

Participante do protesto contra a detenção de Kirill Vyshinsky perto da embaixada ucraniana em Moscou, em 18 de maio de 2018 - Sputnik Brasil
Protesto sob chuva: manifestantes se reúnem na embaixada ucraniana em apoio a Vyshinsky
No dia 17 de maio, o Tribunal Municipal de Kherson decidiu colocar Vyshinsky em prisão preventiva por 60 dias. A defesa do jornalista recorreu ao tribunal para rever a decisão.

Além do mais, em 23 de maio, a mídia esportiva russa escreveu uma carta para o presidente da União das Federações Europeias de Futebol (mais conhecida como UEFA) devido à violação dos direitos dos jornalistas na Ucrânia, exigindo a libertação de Kirill Vyshinsky.

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