Como resultado, dois moradores de Gaza foram mortos durante o ataque, segundo informou o Ministério da Saúde da Palestina.
As Forças de Defesa de Israel (IDF) confirmaram a agressão através do Twitter, dizendo que um de seus tanques teve como alvo um posto de observação militar no sul da Faixa de Gaza em resposta à descoberta de um dispositivo explosivo instalado perto da cerca de segurança um dia antes e que explodiu quando foi desmontado.
Earlier today, IDF troops detonated an explosive device that was placed adjacent to the security fence in the southern Gaza Strip yesterday with the intention of harming IDF soldiers who were present in the area. The explosive device went off during the clearing procedure pic.twitter.com/p8Dk8XRmci
— IDF (@IDFSpokesperson) 27 de maio de 2018
"Hoje de manhã, as IDF detonaram um explosivo que fora implantado ontem perto da cerca de segurança no sul da Faixa de Gaza com a intenção de ferir os soldados israelenses que estavam presentes na área. O explosivo deflagrou durante o procedimento de desativação"
No injuries to IDF soldiers were reported. In response, an IDF tank targeted a military observation post in the southern Gaza Strip a short while ago pic.twitter.com/SREctSfA5l
— IDF (@IDFSpokesperson) 27 de maio de 2018
"Não há informação sobre o estado dos soldados das IDF"
A informação chegou algumas horas depois de a Força Aérea de Israel ter atacado unidades armadas palestinas no sul da Faixa de Gaza, das Brigadas Izz ad-Din al-Qassam, uma ala militar do Hamas.
"Jatos israelenses bombardearam a posição em Ayn Jalut, pertencente ao movimento de resistência no oeste de Khan Yunis, no sul da Faixa de Gaza", escreveu o movimento em sua conta no Twitter.
Desde 30 de março, os palestinos têm realizado protestos em massa, conhecidos como a Grande Marcha de Retorno, perto da fronteira da Faixa de Gaza. O evento é dedicado ao Dia da Terra em comemoração dos acontecimentos de 1976, quando as tropas israelenses mataram seis árabes que protestavam contra o confisco de terras. Os manifestantes também reivindicam o direito de retorno das pessoas deslocadas durante a guerra depois da criação de Israel em 1948.
Segundo os médicos palestinos, nestas últimas manifestações foram mortos 115 palestinos, enquanto 13.300 manifestantes ficaram feridos.