É pouco provável que no futuro próximo o caça russo de quinta geração Su-57 substitua o Su-35 da geração 4++ na Força Aeroespacial da Rússia, escreve a revista The National Interest.
Além disso, o autor lembra que o novo motor para o Su-57 ainda está passando por testes.
Concluindo, o ator da matéria resumiu que pelo visto, o Su-57 "não terá um futuro muito brilhante".
Em entrevista ao serviço russo da Rádio Sputnik, o especialista militar Dmitry Drozdenko comentou o artigo da National Interest.
"Não posso dizer que concordo com essa opinião. Primeiro, o que o autor quis dizer com 'futuro'– um ano, dois ou dez? No momento, são percebidos avanços sérios no que se refere ao programa do Su-57. Já tínhamos visto como esta aeronave realiza lançamentos bem-sucedidos de mísseis especializados, participa da [competição de pilotos militares] Aviadarts, ou seja, está levando uma vida ativa", apontou.
Dmitry Drozdenko assinalou que os caças russos Su-35 e Su-57 não ficam atrás dos aviões de última geração dos EUA.
"No que se refere ao Su-35, agora os caças Su-35S podem competir com os caças de quinta geração de fabricação norte-americana, por exemplo, com o F-35. Inclusive por conta do radar, que de fato iguala as aeronaves no combate aéreo, o nosso avião não é em nada pior que a aeronave norte-americana", ressaltou.
O Su-57 é um caça multifuncional russo de quinta geração projetado para destruir alvos aéreos, terrestres e de superfície usando o sistema de defesa antiaéreo, reconhecimento de longo alcance, assim como destruir o sistema de controle aéreo do inimigo.
O primeiro voo do Su-57 aconteceu no início de 2010 em Komsomolsk-no-Amur. A Força Aérea russa receberá 12 desses caças em 2019.