Berri lembrou que as forças iranianas estão na Síria a pedido do governo sírio, tal como a Força Aérea Russa.
"[As forças não serão retiradas] até a Síria ser libertada e seu território obter integridade", declarou ele.
Segundo ele, se o Hezbollah não estivesse presente na Síria, os terroristas do Daesh (organização terrorista proibida na Rússia) já estariam no Líbano.
"Quanto ao Hezbollah, está no seu país porque, se o Hezbollah não estivesse presente na Síria, o Daesh já estaria aqui [no Líbano]", afirmou Berri.
Segundo ele, a regularização política na Síria é impossível sem as negociações entre a Rússia, EUA, Turquia, Irã, Arábia Saudita, Egito e um dos países da UE.
"Em cerca de 40% do território da Síria está ocorrendo 'uma guerra mundial', na política isso se chama de 'jogos geopolíticos' ou 'confrontação de Estados'. Acredito que, sem negociações entre a Rússia, EUA, Turquia, Irã, Arábia Saudita, Egito e pelo menos um dos países da UE, seja a França ou qualquer outro país, é impossível chegar a uma solução na Síria […] A regularização política não pode ser atingida sem um acordo entre essas partes", explicou ele.
O conflito armado na Síria continua desde 2011. No fim de 2017, a Síria e o Iraque proclamaram a vitória sobre o grupo terrorista Daesh (proibido na Rússia e em outros países). No entanto, em algumas regiões destes países ainda permanecem grupos jihadistas.