De acordo com o autor da matéria, na época da Guerra Fria a Marinha norte-americana era protegida dos Tu-22M3 por caças a jato Grumman F-14 Tomcat, equipados com mísseis guiados AIM-54 Phoenix.
"Os aviões russos Tu-22M3 são uma pequena parte do poderio que antigamente a URSS possuía. Contudo, o Tu-22M3 de hoje, dotado de armas e sensores modernizados, representa a mesma ameaça, porém, em uma escala menor", se lê na matéria da revista.
"Sendo assim, até mesmo uma capacidade de ataque modesta da Rússia pode representar uma ameaça real para um grupo naval levando em consideração as capacidades do Kh-32, especialmente considerando sua velocidade e manobrabilidade", destacou a edição.
O autor da matéria considera que o caça embarcado F/A-18E/F Super Hornet, junto com o sistema naval de combate Aegis, podem servir como protetores dignos da frota norte-americana. Contudo, devido à velocidade insuficiente do Super Hornet, este caça dificilmente seria capaz de interceptar um Tu-22M3 até o lançamento do Kh-32 ser realizado, segundo a matéria.
O míssil de cruzeiro hipersônico antinavio Kh-32 é o resultado de uma grande modernização do Kh-22 soviético. Ele difere de seu "antecessor" por seu novo sistema de pontaria, protegido de interferências eletrônicas, um volume de tanques aumentado, bem como um motor mais potente.
Anteriormente, a fábrica aeronáutica de Kazan anunciou seus planos de lançar o bombardeiro supersônico Tu-22M3M, que é uma nova modificação do Tu-22M3, depois de uma profunda modernização do avião adotado em serviço em 1989. A aeronave foi projetada para atingir alvos terrestres e navais de uma altitude alta, média ou baixa. O Tu-22M3 participou da operação antiterrorista na Síria em 2015 e em 2017.