Anteriormente, a Marinha dos EUA informou que o grupo aeronaval liderado pelo porta-aviões Harry S. Truman entrou na zona oriental do mar Mediterrâneo para participar de operações contra o grupo terrorista Daesh (proibido na Rússia) na Síria e no Iraque.
"Suponho que se trate mesmo de preparativos para um ataque com mísseis de cruzeiro. Talvez usem também aviação tripulada. Como mostraram os ataques anteriores, um ataque com mísseis de cruzeiro não é eficiente, por isso utilizarão a aviação para proteger os mísseis quando estes se aproximarem dos alvos", disse Konstantin Sivkov à Sputnik.
Segundo ele, os Estados Unidos usarão aviões de guerra eletrônica, bem como aviões que atacarão os sistemas de defesa aérea com mísseis antirradar, "ou seja, todo o conjunto de medidas para assegurar o ataque com mísseis".
"Depois, possivelmente será realizado um ataque contra os próprios sistemas de defesa antiaérea sírios e, em seguida, podem também ser atacadas as tropas sírias, mas já pela aviação tripulada usando bombas normais", acrescentou.
Os EUA, o Reino Unido e a França lançaram em 14 de abril mais de 100 mísseis contra alvos sírios em resposta ao alegado uso de armas químicas por Damasco contra civis na cidade de Douma, em Ghouta Oriental, que teria ocorrido no dia 7 de abril. A maioria dos projéteis lançados foi interceptada pelos sistemas de defesa antiaérea sírios.