"A situação política no momento é um pouco diferente, e o lado sul-coreano apelou à Gazprom em relação à retomada do projeto", disse Vitaly Markelov, vice-presidente da diretoria da Gazprom, a jornalistas, falando sobre a ideia do gasoduto. "Uma série de negociações foi conduzida sobre esta questão e as elas continuam", acrescentou Markelov.
A proposta era construir um gasoduto de 1.100 km passando pela Coreia do Norte. Ele teria uma capacidade de cerca de 20 bilhões de metros cúbicos por ano, com entregas divididas entre a Coreia do Norte e a Coreia do Sul.
A deterioração das relações entre Seul e Pyongyang congelou o projeto. No entanto, após as reuniões entre o líder norte-coreano Kim Jong-un e o presidente sul-coreano Moon Jae-in em abril, e a cúpula entre Kim e o presidente Trump esta semana, as perspectivas de cooperação voltaram.
Apontando para o status da Coreia do Sul como o segundo maior importador mundial de gás, Moon disse que a Seul deseja "não apenas importar gás da Rússia, mas também participar de projetos conjuntos de desenvolvimento energético".
Nos últimos anos, os dois países também discutiram as perspectivas de uma ponte energética que veria a eletricidade russa fluindo para o sul. Esse projeto também foi suspenso em meio à deterioração da situação de segurança na região.