Na véspera, o presidente norte-americano avançou o objetivo de criar tropas espaciais e apelou ao domínio no espaço. Conforme Trump, os EUA visam liderar nessa esfera e não tencionam "se arrastar" atrás da Rússia e da China.
De acordo com ele, o balanço de forças entre os EUA e a Rússia não teria quaisquer mudanças drásticas.
"Não posso dizer que a iniciativa de Trump leve a mudanças significativas nas relações entre os países e na situação no espaço próximo em geral. A questão é que como tais as forças espaciais nos EUA já existiam antes. Só que agora elas estão sendo separadas como ramo independente das forças armadas. Para criar tais tropas com meios de ataque em órbita é necessário investir muito, mas por enquanto esse financiamento não existe, são somente perspectivas", explicou o analista.
Conforme ele, não é certo que os EUA criem um grupo de ataque e por enquanto apenas anunciaram intenções.
"Por isso, eu não veria a declaração de Trump como um axioma. Também não se deve esquecer que a Rússia tem e já tinha antes seus próprios desenvolvimentos, aliás como resposta à sua criação nos EUA. Um posicionamento real de sistemas de ataque no espaço levará muito tempo, mas no futuro mais próximo é simplesmente impossível", resumiu Zheleznyakov.