A edição sublinha que a Síria é um país de grande importância estratégica, portanto a Rússia tem suas tropas estacionadas no território sírio.
A publicação destaca também que quando os russos se envolveram no conflito, a situação virou favorável para as tropas governamentais.
A agência recorda que, há pouco tempo, os EUA, Reino Unido e França realizaram um ataque à Síria. Além disso, o porta-aviões estadunidense USS Harry Truman entrou no mar Mediterrâneo.
"Pode parecer que o objetivo desta manobra é realizar um novo ataque aéreo. No entanto, a meta principal é bloquear o caminho à Síria através do mar Negro: como a Rússia não tem fronteira terrestre comum com a Síria, toda a assistência militar chega principalmente através do mar", explica o artigo.
De acordo com a mídia chinesa, as manobras da OTAN no mar Negro que decorreram em maio também tinham como objetivo "pressionar a Rússia".
Em particular, o colunista Ted Galen Carpenter, da revista norte-americana The National Interest, acredita que os líderes dos Estados Unidos e da OTAN precisam "tomar uma atitude mais realista" em relação á Rússia.
"Qualquer nação acharia o comportamento da OTAN decididamente hostil e até ameaçador, se ocorresse em suas fronteiras", acredita o analista americano.
Para ele, se o ocidente continuar com tais atividades, isso pode levar a uma falha de entendimento e a uma "confrontação catastrófica".